''Jezabel era filha de Etbaal, rei fenício que realizou acordos políticos e econômicos com Onri, rei do reino do norte de Israel, e para selar esses tratados, ele deu Jezabel como esposa a Acabe filho de Onri (I Reis 16:31). Acabe e Jezabel promoveram a adoração ao falso deus Baal (I Reis 16:32-33; 21:25-26). Além de promover a idolatria, Jezabel também perseguiu e matou os profetas de Deus, e ainda apoiou o trabalho de 850 profetas idólatras que desempenhavam o papel de missionários da falsa fé (1 Reis 18: 4, 19). O profeta Elias apareceu nessa época, e combateu Jezabel e o marido, alcançando êxito temporário numa situação que culminou na morte dos profetas de Baal. Logo após, Jezabel ameaçou Elias de morte, e o profeta fugiu com medo, deixando a batalha contra a idolatria para as gerações seguintes (I Reis 18: 40; 19: 1-21).

Após a morte de Acabe (I Reis 22:29-40), Jezabel ainda viveu um bom tempo como rainha-mãe nos reinados dos filhos Acazias e Jorão. Contudo, chegara a hora de se cumprir o juízo Divino, anunciado pelo profeta Elias contra a família de Acabe, prevendo que Jezabel teria morte vergonhosa, sendo  comida por cães antes que recebesse  um sepultamento digno (1 Reis 21:20-26). Jeú, general do exército do rei Jorão, foi o instrumento que Deus usou para a execução de seu plano. Ele conspirou e matou Jorão. Em seguida, entrou na cidade e conclamou os oficiais do palácio para que lançassem Jezabel de onde se encontrava. Ela morreu com a queda, o sangue espirrou na parede e cães comeram seu corpo, sobrando apenas o crânio, as mãos e os pés (2 Reis 9:1-37).

A história de Jezabel e Acabe mostra as tristes consequências da união entre  o povo de Deus e o mundo. A Bíblia alerta sobre a possibilidade de haver comunhão entre luz e trevas, entre crente e descrente, e nos exorta a viver uma vida pura sem a contaminação e influência de uma cosmovisão contrária á Palavra de Deus (2 Coríntios 6:14 e 7:1). Aprendamos com a Palavra de Deus. Vivamos para a Sua Glória."

(Eliene)