segunda-feira, 28 de agosto de 2017

''Ana estava acostumada com o ambiente do templo de Jerusalém, o centro de adoração da religião judaica, onde passar boa parte da vida, depois que seu marido morreu no sétimo ano de casamento. Sua dedicação é destacada na Bíblia: ''Nunca deixava o templo: adorava a Deus jejuando e orando dia e noite'' (Lucas 2:37). Ela pertencia á tribo de Aser. Esse é um dado curioso, pois essa tribo não demonstrava tanto compromisso com a aliança de Deus, influenciando-se facilmente com os costumes dos cananeus. Ana era um exemplo positivo entre os aseritas. Além disso, ela era profetisa, juntando-se nesse ministério a outras mulheres da história de Israel, como Miriã, irmã de Moisés e Arão (Êxodo 15:20). Débora (Juízes 4:4) e Hulda (2 Reis 22:14). Em seus dias o exercício dessa atividade era algo surpreendente, pois Deus já não Se revelava com a mesma frequência do passado. Piedosa, ela se dedicava ao jejum e á oração pelo povo, aguardando com esperança o cumprimento das promessas divinas.
Certo dia, Maria e José estavam no templo apresentando o bebê recém-nascido e ouviram o profeta Simeão anunciar a salvação que a criança traria (Lucas 2:28-32). Ao escutar a profecia de Simeão e conhecer o menino Jesus, Ana passou a divulgar a chegada da redenção prometida por Deus aos que também esperavam pelo Messias. Aos 84 anos, essa senhora temente a Deus conheceu O Salvador de Israel e da humanidade, Aquele que acabaria com a separação entre judeus e gentios, e entre homens e mulheres. 

Aprendo com este exemplo de mulher chamada Ana, que ela é um exemplo de esperança. A espera paciente e consagrada de Ana acende a nossa esperança nas promessas que Deus faz a Seu povo. Enquanto muitos duvidam de que O Senhor realizará a salvação no final dos tempo, afirmando que Ele demora em cumprir o que disse, nós, assim como Ana, aguardamos com entusiasmo e de forma inculpável a vinda de Cristo e a chegada dos novos céus e nova terra, onde habita a justiça (2 Pedro 3:-14).(Eliene)

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