segunda-feira, 15 de maio de 2017



"Ó Senhor, tu és nosso Pai; nós o barro e tu o nosso oleiro; e todos nós a obra das tuas mãos. (Isaías.64.8).O apóstolo Paulo citou os vasos algumas vezes em suas epístolas. Para ele, todas as pessoas eram ou poderiam vir a ser vasos bons ou ruins (Romanos.9.21). Afinal, ele mesmo foi nomeado como um "vaso escolhido" pelo Senhor (Atos.9.15). Entre suas instruções ao jovem líder Timóteo, lemos: "De sorte que, se alguém se purificar destas coisas, será vaso para honra, santificado e idôneo para uso do Senhor, e preparado para toda a boa obra." (II Timóteo 2.21). Nos tempos bíblicos existiam vasos de vários tipos, mas o mais comum era o de barro. Fazer um vaso de pedra seria muito difícil. Fazer um vaso de lama, seria impossível. O barro, porém, com sua consistência e flexibilidade, é o material ideal para o trabalho do oleiro. Deus deseja trabalhar em nosso caráter. Não podemos ser duros como a pedra nem instáveis como a lama. Algumas pessoas são duras, insensíveis, inflexíveis. Não perdoam, não se arrependem, não choram, não mudam, não aprendem. Costumam dizer: "Eu sou assim mesmo, e não vou mudar". Outras são inseguras, volúveis como a lama, que só serve para sujar o lugar onde se encontra. Não podem ser moldadas nem contidas. Mudam de ideia rapidamente. Não têm propósito definido. São sempre imprevisíveis e inconstantes. Com a mesma rapidez com que se convertem, desviam-se. O barro, entretanto, encontrado no melhor equilíbrio entre suas porções de terra e água, torna-se matéria prima para que o oleiro realize sua arte com liberdade e satisfação. Precisamos aceitar o trabalho de Deus em nós, recebendo de bom grado o que sabemos ser a sua vontade para as nossas vidas. Não podemos rejeitar o que vem de Deus. Deixando de lado a murmuração, o questionamento e a rebeldia, aceitemos o trabalho do oleiro.''

Nenhum comentário:

Postar um comentário