I Coríntios 13: 1-13 (Leia e medite).
Amados em nosso Senhor Jesus Cristo:
Continuamos a aprender a descrição do amor, este caminho sobremodo excelente. Devemos lembrar, quando estamos ouvindo a definição, que a Palavra de Deus nos ensina que sem o amor, até os dons e as manifestações mais impressionantes no mundo não tem nenhum valor, mas são vaidade.
Se o amor é tão basico, tão importante, tão fundamental, será muito proveitoso para nós prestarmos bastante atenção à descrição do amor que o apóstolo Paulo esta dando nestes versiculos.
O amor é paciente… Vcs se lembram que esta palavra “paciente” se refere à longanimade de Deus, ou seja, o fato que Deus demorra seu juizo por que Ele quer dar tempo para o arrependimento.
Já a primeira palavra da definição do amor divino é como uma tapa em nosso rosto. Quem de nós é cheio dum tal amor! Se alguém está fazendo algo errado contra Deus, contra a Igreja, ou até pior, contra mim, eu quero logo satisfação! Castigo! Aquele tem que sofrer as consequências do seu error! Como somos rápidos para cobrar o castigo do nosso irmão; como somos lentos para buscar o arrependimento do nosso irmão.
Somos mais impacientes quando o pecado é contra nós. Quem de nós consegue aguentar abuso dum outro, e procurar a reconciliação em lugar de vingança?
É exatamente isto que Deus exige do seu povo redimido! É isto que Ele exige de nos que somos novas criaturas em Cristo. Ele é amor; Ele quer que Seus Filhos mostrem e manifestem o Seu amor!
E nós? Será que em nosso meio, todos nos estamos vivendo nesse amor? Será que você procure sempre o bem do seu irmão e sua irmã? Quando sua irmã pecou contra Deus ou contra ti, será que você consegue esquecer seu desejo de clamar para satisfação, esquecer o insulto contra ti, esquecer o abuso você sofreu, e em lugar disto procurar a restauração da sua irmã?
É tão importante, irmãos, que até nossa adoração, nossas offertas, nossas orações, em breve, todo nosso culto não tem nenhum valor ou significado se nós estamos vivendo chateados uns com os outros.
Depois de haver ensinado que odiar meu irmão é a mesma coisa do que matar-lo, Jesus em Mateus 5 nos ensina que não adianta nada eu manifestar meu amor para com Deus, se o relacionamento com meu irmão está quebrado.
“Portanto, se trouxeres a tua oferta ao altar, e aí te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, Deixa ali diante do altar a tua oferta, e vai reconciliar-te primeiro com teu irmão e, depois, vem e apresenta a tua oferta.” Mateus 5:23,24.
Adorar Deus, sem viver em amor com meu irmão, é simplesmente impossível.
“Se alguém diz: Eu amo a Deus, e odeia a seu irmão, é mentiroso. Pois quem não ama a seu irmão, ao qual viu, como pode amar a Deus, a quem não viu?” 1 Joãn 4:20
O amor é benigno.
Existe um falso tipo de amor, que sempre está cobrando. Um dos piores erros nos relacionamentos entre os seres humanos é que temos a tendência forte de cobrar do outro. “Se ele verdadeiramente me amasse, ele faria isto.” Este tipo de amor sempre nos deixa decepcionado, p orque a cada vez que o outro não falou ou agiu da forma que nos queríamos, achamos que ele realmente não nos ama.
Muitos relacionamentos são quebrados por causa dessa falsa ideia do amor.
O amor divino, o amor de Deus, o amor que é o primeiro fruto da obra do ES na vida dos filhos de Deus, é benigno. Procura fazer o bem; é bondoso, benfeitor; benéfico, benquerente. Em lugar de cobrar, de procurar receber o máximo de proveito do outro, o verdadeiro amor procura dar o máximo para o outro.
“Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave (mesma palavra! benigno) e o meu fardo é leve.” Mateus 11:29,30
O amor de Deus não é um amor que cobra: faça isto, faça aquilo. É um amor generoso! Primeiramente no meio dos santos,
“Antes sede uns para com os outros benignos, misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo.” Efésios 4:32
Também em nosso relacionamento com os ímpios:
“Amai, pois, a vossos inimigos, e fazei bem, e emprestai, sem nada esperardes, e será grande o vosso galardão, e sereis filhos do Altíssimo; porque ele é benigno (mesma palavra!) até para com os ingratos e maus.” Lucas 6:35.
O homen natural consegue “amar” se ele receber algum proveito. Falei uma vez com uma mulher que disse, “Nunca procuro mal para ninguem!” Ela se achava tão boa, porque ela quer o melhor para todo mundo. Mas logo depois, ela relatou que a sua vizinha tinha chegada uma vez, para reclamar que o som estava alto demais. A mulher ficou tão iritada que a vizinha queria se intrometer em sua vida, que até hoje elas nunca se falam.
Isto é o amor do mundo. Eu te amo, em quanto que você me trata bem. Por isto, o casamento do mundo é uma coisa de 50%-50%. Eu dou 50%, e eu exigo 50% de volta da sua parte.
Mas o amor divino não cobra! Não procura receber! Procura dar! Até procurar o bem do inimigo!
Na época da Reforma, um Reformado estava fugindo dum soldado Romanista. O reformado atravessou um rio que estava quase completamente gelado. Porém, em vários lugares, o gelo não estava muito sólido. De repente, o soldado caiu, e iria morrer na água gelada. O reformado voltou correndo, e salvou a vida do seu perseguidor.
Porque? Porque, ele disse, você ainda não conhece a graça de Deus em Jesus Cristo. Se eu morrer, eu estarei logo com Deus em glória. Mas se você morrer sem conchecer Cristo, você estará perdido para sempre. Isto é o amor de Deus. Um amor que procura o bem do outro, até aquele que esta me maltratando.
Se Deus exige um amor tão profundo para com pessoas fora da igreja; e para com irmãos no Senhor Jesus, quanto mais Ele exige este amor no relacionamento mais íntimo que existe: o seu casamento. O casamento Cristão não é um relacionamento de dar 50%, receber 50%. O casamento Cristão é duas pessoas, a cada um dando 100%. Em lugar de cada um receber apenas 50%, a cada um está recebendo o dobro!
Irmãos, quando Deus nos enfrenta com um amor tão alto, tão precioso, tão além das nossas forças, podemos ficar tristes em pensar que nunca nós poderíamos conseguir praticar-lo. Mas devemos lembrar, amados, que este amor que reflete o próprio carater de Deus, não é algo que nós podemos alcançar, de forma alguma! É um dom! É o caminho sobremodo excelente– que Deus, nosso Pai, providencia para nós! É o resultado, a consequência da obra do Espirito de Deus, o Espirito de Jesus, em nossas vidas, em nossos corações. É o fruto do Espirito Santo! É algo que Deus concede a todos aqueles que são verdadeiramente nascidos de novo, verdadeiramente regenerados, verdadeiramente mudados pelo poder de Deus.
Por isso, amados, antes de procurarmos qualquer manifestação do Espirito em nossas vidas, antes de corrermos atrás de qualquer dom, devemos fazer um levantamento honesto das nossas vidas, para vermos se, de fato, a coisa fundamental da vida Cristão existe em nosso coração, existe em nosso meio.
O amor é paciente (longânimo), é benigno. O amor é a marca dum verdadeiro crente; é a marca da verdadeira congregação dos filhos de Deus. E vamos orar que em sua graça, nosso Pai derrame o Seu amor em nossas vidas. Que esse amor nos enche, e derrame de nós para o nosso irmão e o nosso próximo.
“E o Senhor vos aumente, e faça crescer (superabundar!) em amor uns para com os outros, e para com todos, …” 1 Tessalonicens. 3:12.
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