A felicidade é um estado durável de plenitude, satisfação e equilíbrio físico e psíquico, em que o sofrimento e a inquietude estão ausentes. Abrange uma gama de emoções ou sentimentos que vai desde o contentamento até a alegria intensa ou júbilo. A felicidade tem, ainda, o significado de bem-estar espiritual ou paz interior.
Existem diferentes abordagens ao estudo da felicidade - pela filosofia, pelas religiões ou pela psicologia. O homem sempre procurou a felicidade. Filósofos e religiosos sempre se dedicaram a definir sua natureza e que tipo de comportamento ou estilo de vida levaria à felicidade plena. A felicidade é o que os antigos gregos chamavam de eudaimonia, um termo ainda usado em ética. Para as emoções associadas à felicidade, os filósofos preferem utilizar a palavra prazer.É difícil definir rigorosamente a felicidade e sua medida. Investigadores em psicologia desenvolveram diferentes métodos e instrumentos, a exemplo do "Questionário da Felicidade de Oxford", para medir o nível de felicidade de um indivíduo. Esses métodos levam em conta fatores físicos e psicológicos, tais como envolvimento religioso ou político, estado civil, paternidade, idade, renda etc.
A psicologia positiva - que dá maior ênfase ao estudo da sanidade mental, enão às patologias - relaciona a felicidade com emoções e atividades positivas.
A economia do bem-estar defende que o nível público de felicidade deve ser usado como suplemento dos indicadores económicos mais tradicionais, como o produto interno bruto, a inflação etc. Para Aristóteles a felicidade era alcançada com a prática do bem.
Aristóteles via a felicidade como "a atividade virtuosa da alma, em conformidade com a razão" ou a prática da virtude.
A felicidade é um tema central do budismo, entendida como liberação do sofrimento obtida através do Nobre Caminho Óctuplo. Segundo o ensinamento budista, a suprema felicidade só é obtida pela superação do desejo em todas as suas formas. O Dalai lama Tenzin Gyatso diz que a felicidade é uma questão de treinamento mental.
No catolicismo, o fim último da existência humana consiste na felicidade ou na "felicidade abençoada", descrita por Tomás Aquino, no século XIII, como a visão beatifica, a visão da essência de Deus.
A Bíblia oferece respostas para um dos objetivos mais enganosos da vida: a felicidade.
Todos querem ser felizes, mas poucos sabem como obtê-la. O mundo oferece todos os tipos de tentações que prometem felicidade, mas que, no fim, sempre se provam superficiais, passageiras e vazias.
Podemos encontrar felicidade neste mundo pecaminoso? Podemos, mas só quando nos voltamos para a fonte de toda a felicidade: Deus. Dor, sofrimento e infelicidade são resultado da separação de Deus. Portanto, só na medida em que retornamos a Ele podemos encontrar a felicidade que todos ansiamos mas que o mundo em si não oferece.
Nesta semana, vamos estudar alguns princípios bíblicos referentes à felicidade. Também vamos analisar, pelo menos por alguns dias, a unidade familiar, pois ali é que se origina grande parte da felicidade ou da infelicidade. A Bíblia oferece princípios maravilhosos que, se aplicados, podem proteger a família de tantas coisas que são o caminho certo para miséria e sofrimento. E não importa o passado, não importam os erros cometidos que nos feriram ou que feriram os outros, através de Sua Palavra, Deus oferece promessas que podem trazer cura e felicidade. "Os resgatados do Senhor voltarão e virão a Sião com cânticos de júbilo; alegria eterna coroará a sua cabeça; gozo e alegria alcançarão, e deles fugirá a tristeza e o gemido" (Is 35:10).
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