terça-feira, 3 de janeiro de 2017


"Nossa leitura de hoje, está em João 11:45-57, que é o plano para matar Jesus. Muitas vezes passamos desapercebidos neste texto da pessoa de Caifás. Para Caifás, a sacralidade se tornou um conjunto de instituições e estruturas, abstrações. Ele é dedicado ao povo como um todo, de modo que indivíduos de carne e osso são descartáveis. Caifás é dedicado á nação. Mas a nação não sangra como Jesus sangrou. Caifás é dedicado ao templo, objeto impessoal feito de tijolo e argamassa. O próprio Caifás se tornou impessoal não mais um ser humano animado, mas um autômato, tão fixo e tão rígido quanto o seu mundo. A escolha que costuma ser apresentada a nós cristãos, não é entre Jesus e Barrabás... ninguém quer parecer um assassino flagrante. A escolha com a qual devemos ter cuidado é entre JESUS E CAIFÁS. E Caifás pode nos enganar, pois ele é um sujeito extremamente "religioso." O espírito de Caifás sobrevive ao longo dos séculos em burocratas religiosos que, sem hesitar, condenam pessoas que quebraram as leis religiosas ruins. Que não participam de seus ritos totalmente humanos e que somente os beneficiam, e claro, sempre é por um bom motivo: o templo, o bem da igreja, o bem próprio embutido, por não querer ser contrariado. Quantas pessoas sinceras hoje vivem ignoradas dentro das igrejas, ou foram expulsas por religiosos influentes, de espírito tão insensível quanto o de Caifás. Tenhamos cuidado.Este espírito de Caifás é uma ameaça muito sutil, mas muito perigosa á vida cristã. Muitos preferem governar bem seus templos e não se importam em fazerem oposição a quem não partilha das mesmas idéias. Tire o foco de Barrabás, foque em Caifás. Deus nos ajude. Bom Viver em Cristo!!"

(Eliene)

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