sexta-feira, 6 de janeiro de 2017


"Milhares de peregrinos chegavam a Jerusalém e se preparavam para a festa da Páscoa, em que comemoravam a libertação da escravidão no Egito. O suntuoso templo era repleto de pátios, e um deles era conhecido como "átrio das mulheres", onde se encontravam treze cofres nos quais as ofertas do povo eram depositadas. Esse cofres eram também chamados de chifres, por causa dos tubos voltados para cima, a fim de evitar qualquer tentativa de furto. No meio dessa multidão que trazia suas ofertas, uma viúva chamou a atenção do olhar observador de Jesus, não pela quantia elevada de dinheiro que depositava, mas por sua grande generosidade e confiança na provisão de Deus. O dinheiro ofertado por ela, dois leptos, ou duas pequeninas moedas de cobre, era monetariamente insignificante do ponto de vista econômico; equivalia ao que um trabalhador contratado ganharia por meia hora de trabalho. Ainda assim, era uma contribuição maior do que todas as outras lançadas pelos adoradores naquele dia. Jesus apresentou a razão da superioridade do gesto da viúva: "Todos deram o que lhes sobrava; mas ela, da sua pobreza, deu tudo o que possuía para viver (Marcos 12:44). Jesus fez questão de apresentar o exemplo da viúva de forma solene aos discípulos destacando o gesto dessa senhora que, em sua extrema pobreza, deu tudo o que tinha para viver, entregando-se completamente a Deus e confiando que Ele cuidaria de todas as suas necessidades. Alguém já disse acertadamente que o importante não é a PORÇÃO, mas a PROPORÇÃO. O gesto sacrificial dessa mulher era em si um prelúdio  da entrega da própria vida que Jesus faria na cruz. E Tu? Toda a tua vida tem sido entregue a Deus ou há áreas em que ainda manténs o controle? O ato de seguir a Jesus requer antes a decisão de negarmos a nós mesmos e tomarmos nossa cruz. Sem sermos verdadeiros, não há como vivermos inteiros na presença de Deus. Pensemos nisso."

(Eliene)

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