quinta-feira, 14 de julho de 2011

*O Meu Olhar...

O meu olhar é nítido como um girassol.
Tenho o costume de andar pelas estradas
Olhando para a direita e para a esquerda,
E de vez em quando olhando para trás…
E o que vejo a cada momento…
É aquilo que nunca antes eu tinha visto,
E eu sei dar por isso muito bem…
Sei ter o pasmo essencial que tem uma criança se, ao nascer…
Reparasse que nascera deveras…
Sinto-me nascido a cada momento
Para a eterna novidade do Mundo.
Creio no mundo como num Bem-me-quer, porque o vejo. Mas não penso nele.
Porque pensar é não compreender…
O Mundo não fora feito para nele pensarmos. 
(Pensar é estar doente dos olhos)
Mas para olharmos para ele e estarmos de acordo…
Com o que correto for.
Eu não tenho filosofia, tenho sentidos…
Se falo na Natureza não é porque saiba o que ela é,
Mas porque a amo. E amo-a por isso…
Porque quem Ama nunca sabe o que Ama.
Nem sabe por que Ama, nem o que é AMAR.
AMAR É A ETERNA INOCÊNCIA…
E A ÚNICA INOCÊNCIA NÃO PENSAR!


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